Bigode, Salvador
João Pequeno começou aprender com ele
1951
1949 Fui procura pelo Snr. Ricardo ex-instrutor de luta da Guarda Civil, para que eu fosse reorganisar o Centro de capoeira que estava sem finalidade. Eu sempre pronto quando me procuravam, estava em minha casa, um domingo, quando dois camaradas me convidou para ir ver um terreno na Fabrica de Sabonete Sicool no Bigode, e la levantei a capoeira [..]
Manuscritos de M Pastinha
«Como eu encontrei com mestre Pastinha? Um dia tava numa roda da capoeira ali no Terreiro de Jesus e chegou aquele senhor e entrou lá na roda de capoeira mais o outro senhor que eu já conhecia nas rodas de capoeira. Entrou na roda e jogou mais aquele senhor e na saída ele disse: «Eu vim aqui pra organizar isso. Eu quero organizar isso e pra isto eu vim aqui. E quem quiser apareça lá no Bigode.
No meio da semana apareceu aquela turma "vamo aqui, vamo lá, vamo aqulá", apareceu lá em casa. Foi o Gigante, né, Gigante do Manuel, era da turma também. Eu disse: «Vamo». Aí quando foi o dia do domingo e eles chegaram lá novamente, a gente veio. Chegamos lá no Bigode e Seu Pastinha tava com a capoeira lá. E aí eu cheguei e me registrei na sociedade e aí não deixei mais.»
M João Pequeno, 1988
Era 1953 e ele [M João Grande] tinha 20 anos. Viu uma roda de capoeira, era de João Pequeno. O outro João já jogava há dois anos na Academia de Pastinha. “João onde é sua academia?” “No Candeal Pequeno”.
Tribuna da Bahia, 1988
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